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Perdas de produtos hortifrutigranjeiros: Como as embalagens podem influenciar? – Tropical Hortifruti

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Tropical Hortifruti

Perdas de produtos hortifrutigranjeiros: Como as embalagens podem influenciar?

De acordo com o estudo “Global food losses and food waste” da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, Food and Agriculture Organization of the United Nations), nos países em desenvolvimento as perdas de alimentos ocorrem principalmente nas etapas iniciais e centrais da cadeia de suprimento de alimentos (produção agrícola, manuseio e armazenamento pós-colheita, processamento e distribuição). É o que explica a pesquisadora Leda Coltro, no Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital-APTA), ligado à Secretaria.

A unidade técnica especializada contribui com o desenvolvimento de embalagens adequadas não só para o acondicionamento do produto (primária) como também para o transporte e a distribuição de modo a reduzir perdas por falhas como ruptura e quebra. “O Ital também atua no desenvolvimento, avaliação e otimização de processos de esterilização, pasteurização e concentração de alimentos, entre outros processos de industrialização de alimentos, podendo ajudar para a otimização da cadeia produtiva”, complementa Leda, que coordena o Grupo Especial de Sustentabilidade da instituição, o qual tem dentre as linhas de pesquisa o desenvolvimento de produtos com menor impacto ambiental.

Um exemplo de atuação do Ital junto à cadeia produtiva para a redução de perdas foi o desenvolvimento de embalagens de papelão mais adequadas à fragilidade de frutas e legumes em parceria com a Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp): um dos modelos passou a ser a medida de referência para caixas paletizáveis de diferentes tamanhos e autoencaixáveis.

“O fabricante deve avaliar constantemente o processo produtivo buscando pontos de melhoria para otimização, acompanhar as inovações que surgirem na área e implantar quando possível, além de usar embalagens projetadas para a melhor proteção do produto ao longo da vida útil especificada e da cadeia de distribuição, o que inclui um design que permita o melhor arranjo das embalagens nas cargas transportadas”, ressalta Leda, que atribui também responsabilidades aos pontos de venda.

“A movimentação da carga do transporte até o estoque e do estoque até o ponto de venda deve ser feita de modo adequado pelos funcionários, evitando quedas e choques mecânicos. Para produtos refrigerados ou congelados, sua distribuição e comercialização dependem fortemente da cadeia do frio, que deve garantir a temperatura de refrigeração adequada durante as 24 horas do dia”, detalha a pesquisadora, que ainda menciona como os consumidores podem fazer a sua parte. “Compre a quantidade de alimentos que conseguirá consumir antes do vencimento do prazo de validade, evitando assim o descarte”, finaliza.

Via Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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